Está à procura de casa, mas tem dúvidas sobre qual o imóvel que poderá comprar?
Este simulador ajuda a perceber até onde pode ir. Responda a questões relacionadas com os seus rendimentos, com os empréstimos que já tem e com o valor que tem para dar de entrada e o simulador dá-lhe o resultado.
O que precisa de saber:
Para que o simulador lhe dê um resultado mais realista, precisa apenas de responder a cinco questões:
- Qual a idade do titular de crédito mais velho;
- Qual o rendimento da família, em termos líquidos;
- Se tem outros créditos e qual o valor dos mesmos;
- Qual a finalidade do imóvel que quer comprar (primeira ou segunda habitação);
- Onde está localizado o imóvel (se no Continente ou nas Regiões Autónomas);
- Qual o montante que tem disponível para dar de entrada.
A partir desta informação, o simulador vai dar-lhe três cenários, que vamos apresentar e explicar:
Cenário recomendado
Com base na informação que disponibilizou, é apresentado o valor de referência do imóvel. Imaginemos o seguinte caso:
Um agregado familiar, cujo elemento mais velho tem 33 anos. Os rendimentos líquidos totais ascendem a 2.500 euros e tem 150 euros de encargos com outros créditos. Esta família quer comprar uma casa para habitação própria e permanente, no Continente, e tem 10.000 euros para dar de entrada.
No cenário recomendado, esta família pode comprar um imóvel de 73.192,22 euros. E com se chega a este valor? Considerando os 10.000 euros de entrada, mais de 2.500 euros serão usados para pagar impostos e outras despesas. Em causa estão despesas relacionadas com o processo de financiamento e com o Imposto Municipal sobre Transações Imobiliárias (IMT) – despesas que muitas pessoas se esquecem ou desconhecem e que assumem um valor relevante.
Além disso, são apresentados os valores da prestação associada a um crédito habitação, tendo em consideração o prazo máximo, a taxa de esforço e as taxas de juro.
Cenário alternativo
O segundo cenário apresentado tem em consideração a casa que poderá comprar tendo em consideração os rendimentos do agregado familiar. É apresentado um valor mais elevado, que corresponde a uma taxa de esforço de 35% na mesma, mas que exige que haja capitais próprios mais elevados.
Mantendo o exemplo acima descrito, esta família com 2.500 euros de rendimento líquido, poderá comprar um imóvel de cerca de 191 mil euros. Mantém a taxa de esforço de 35% dos seus rendimentos, contudo tem de garantir que tem mais de 27 mil euros para pagar impostos e despesas de processo.
Cenário limite
O terceiro cenário que é partilhado pelo Simulador sobre Que Casa Consigo Comprar, é feito o exercício de elevar a taxa de esforço para 40%. Neste caso, a mesma família poderá comprar uma casa com um valor superior a 218 mil euros.
Mais uma vez, para que tal seja possível, é preciso ter capitais próprios iniciais superiores a 32 mil euros. Este valor servirá para pagar cerca de 21 mil euros de entrada e mais de 10 mil euros em impostos e despesas.